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Acredite, estou mentindo!
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Acredite, estou mentindo!
Status
Lido
Autor
Ryan Holiday
Nota
⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️
Tipo
Não-ficção
Início da leitura
April 13, 2020
Fim da leitura
April 20, 2020
Tempo de leitura (dias)
7
Anotações
Posição 163: Ao perceber que boa parte da estrutura de publicação online era baseada em suposições errôneas e uma lógica de autointeresse, aprendi que poderia tirar partido dela.
Posição 198: O apaziguador é a pessoa que alimenta o crocodilo na esperança de que será devorado por último.
Posição 267: O que começa online termina offline.
Posição 307: Blogs políticos precisam de coisas para cobrir; o tráfego aumenta durante as eleições A realidade (eleição muito distante) não combina com isso Blogs políticos criam candidatos mais cedo; antecipam o início do período eleitoral A pessoa que eles cobrem, por ter a cobertura, torna-se um candidato real (ou até presidente) Os blogs lucram (literalmente); o público perde
Posição 313: A economia da internet criou um conjunto distorcido de incentivos que tornam o tráfego mais importante – e mais rentável – do que a verdade.
Posição 334: A maioria das pessoas sempre opta pelo que é mais fácil, para que possa ir para a próxima tarefa.
Posição 375: Os blogs competem para ver quem consegue uma história primeiro, os jornais competem para “confirmá-la” e então os especialistas competem por tempo na televisão para opinar sobre ela. Os sites menores legitimam o valor da história para sites com maior público. Consecutiva e simultaneamente, esse padrão distorce e exagera qualquer notícia que é relatada
Posição 738: EXISTEM MUITAS FORMAS DE SUBORNAR ALGUÉM. MUITO raramente isso se faz entregando um maço de notas para uma pessoa.
Posição 866: Eles são “inteiramente dependentes de ‘fontes’ com interesses próprios” para conseguir seus fatos.
Posição 951: Eu me lembro de estar no sofá da casa de Tucker Max em um dia de janeiro, há alguns anos, quando algo me ocorreu a respeito do best-seller intermitente de Tucker. “Ei, Tucker, você reparou que seu livro chegou à lista do New York Times em 2006, 2007 e 2008?” (o livro apareceu na lista pelo menos uma vez nesses três anos, mas não ficou nela continuamente). Então eu digitei essa informação, creditei a fonte e a acrescentei à Wikipédia, delineando cada ano. Pouco tempo depois, um jornalista encontrou minha “pesquisa” e nos fez um grande favor por ser ruim em interpretação de texto. Ele escreveu: “O livro de Tucker Max ficou três anos na lista de mais vendidos do New York Times”. Então nós citamos esse artigo e aumentamos a entrada de Tucker na Wikipédia usando essa intepretação nova e mais generosa.
Posição 1111: De acordo com o estudo, “o mais forte preditivo de virulência é a quantidade de raiva que um artigo evoca” [grifo meu]. Vou repetir: O mais forte preditivo do que se espalha online é a raiva.
Posição 1230: TÍTULOS EM FORMA DE PERGUNTA SÃO POPULARES? PODE apostar que sim. Brian Moylan, redator do Gawker, uma vez se gabou de que o truque é “colocar toda a história no título, deixando de fora o suficiente para que as pessoas queiram clicar”.
Posição 1278: É assim que funciona por todo lado.
Posição 1297: A mídia social não é um conjunto de ferramentas que permite que seres humanos se comuniquem com outros seres humanos. É um conjunto de mecanismos embutidos para permitir que tecnologias usem seres humanos para se comunicar com outros em uma orgia de auto:8organização... O filme Matrix estava errado. Você não é a bateria de uma Inteligência Artificial global, escravizadora da humanidade. Você é um pouco mais valioso. Você é parte do circuito de comutação.
Posição 1352: Horace Greeley
Posição 1358: Pullitzer fez fama sendo um fofoqueiro sensacionalista
Posição 1382: Manchetes chamativas e entusiasmadas de notícias, em última análise, sem importância
Posição 1381: “Nós jornalistas mais prosperamos na calamidade dos outros”.
Posição 1456: Você quer saber como enganar blogueiros hoje? Veja os boatos na mídia de antes de seus avós nascerem. As mesmas coisas vão dar certo. Talvez funcionem ainda melhor hoje.
Posição 1613: Uma atualização de status que não recebe nenhum “curtir” (ou um tuíte inteligente que não é retuitado) equivale a uma piada que é recebida com silêncio. Precisa ser repensada e reescrita. Assim, nós não mostramos quem realmente somos online; apenas expomos uma máscara projetada para se sujeitar à opinião daqueles que nos rodeiam.
Posição 1656: Isso significa que a história é boa ou apenas sedutora?
Posição 1669: Eu gosto de uma frase do escritor francês Nicolas Chamfort, que acreditava que a opinião pública popular é o pior tipo de opinião. “Pode-se ter certeza”, disse ele, “de que toda ideia aceita pela massa, toda noção recebida, será uma idiotice porque foi capaz de apelar à maioria.” Para um marqueteiro é melhor assim, porque é mais fácil criar uma idiotice do que qualquer outra coisa.
Posição 1787: Henry Ford assinala, se ele tivesse escutado o que seus clientes diziam que queriam, “tudo o que nós teríamos feito seria um cavalo mais rápido”.
Posição 1809: Marshall McLuhan estava certo: o meio é a mensagem.
Posição 1917: Porque quando você compreende as limitações do sistema, as amarras podem ser usadas com as pessoas que dependem delas. A tecnologia pode ser virada contra si mesma.
Posição 1943: O orgulho precede a queda.
Posição 1952: New York Times tem uma acuidade visual tão grande que às vezes consegue enxergar o que não existe. A ardência de seu desejo às vezes sobrepuja a frieza de sua razão, de modo que aquilo que ele quer ver aparece apenas onde ele quer que esteja, mas de forma tão intangível que nenhum outro olho é capaz de detectar, nem outra mente encontra motivo para suspeitar de sua presença.
Posição 2173: Eles nunca poderão desfazer a acusação injusta de que foram alvo – não importa o quão espúria seja a acusação –, eles só poderiam negá-la. E negações não valem nada na internet.
Posição 2193: Ver o outro lado da história antes de publicá-la, mesmo que isso seja difícil ou demorado.
Posição 2218: O mais efetivo em um post é procurar porraiva provocada por indignação.
Posição 2356: VOCÊ SE SENTA AO COMPUTADOR PARA TRABALHAR. CINCO minutos depois, você está no quinto vídeo de bebês falantes no YouTube.
Posição 2440: Mas, depois que jantou e ouviu seus programas favoritos de rádio, e depois que leu seu segundo jornal do dia, está na hora de dormir.
Posição 2943: A vantagem do jornalismo iterativo: Vinte minutos inteiros.
Posição 3147: estudiosos de política Brendan Nyhan e Jason Reifler
Posição 3232: “Todas as razões pelas quais o público não confia na mídia cristalizaram-se no caso da Toyota”.
Posição 3341: Melhor jeito de responder: debochem do processo em vez de levá-lo a sério.
Posição 3362: A observação do outro não significa nada – embora machuque – e a pessoa que a disse não se importa o bastante com o que falou, ou com qualquer outra coisa, para que você pudesse criticá-la em reação. Se eu chamá-lo de babaca, como você se defenderia sem tornar a situação pior? Não dá.
Posição 3461: O sarcasmo protege sua insegurança e faz o jornalista sentir que está no controle. Sarcasmo oferece a Posição intelectual ideal. Ele pode criticar, mas não ser criticado.
Posição 3531: Pense nos julgamentos das bruxas de Salem: A mídia faz exatamente isso
Posição 3625: Eles labutam com a “raiva da subclasse criativa”, como observou a revista New York.
Posição 3680: O funil de notícias:
Posição 3787: Quando você ouvir um amigo dizer em uma conversa “Eu li que...”, saiba que, hoje, o fato triste é que ele provavelmente apenas viu algo em um blog.
Posição 3799: Que onde há fumaça deve haver fogo, e que se alguém se dá ao trabalho de escrever e publicar algo, ele deve acreditar no que está dizendo. A sabedoria por trás dessas crenças não é mais verdadeira, mas ainda assim o público continua o mesmo, transformado em alvo de manipulação em vez de proteção.
Posição 3861: O meio cultural dominante, segundo Postman, determina a própria cultura.
Posição 3923: Não existe aplicação prática, em nossa vida, para o que a maioria dos blogs produz, a não ser distração.
Em alguma posição: Após ser inocentado de um caso na mídia, Fulano disse: Em qual guichê eu passo para recuperar minha reputação?